terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vinte quatro horas


OSVALDO JEFFERSONodlavsojeff@hotmail.com
Professor, Turismólogo, Colunista

Irônica a vida! Atualmente, vejo que as pessoas estão cansadas de ler teorias, notícias ruins em jornais e outros veículos midiáticos de massa, sendo assim, proponho aqui revelar um lado mais humano deste autor e da própria vida – um lado vivo que preferiu discutir coisas comuns como à sedução, o relacionamento a dois e a felicidade, sensações que afligem um grande número de pessoas.
No entanto, por que senti esta necessidade? Simplesmente, porque olhei ao meu redor e vi que os problemas do “órgão pulsante” são hoje os mais graves, alguns até incuráveis... e o remédio, na maioria das vezes, é outra oportunidade de amar alguém ou acreditar que se ama de novo. Para alguns leitores, aqueles que ainda não tiveram o primeiro amor, estas palavras não constituem roteiro ou manual de auto-ajuda, mas sim, a esperança de perceber que tudo tem seu tempo, sua hora e não adianta querer que o mundo gire a nosso favor, quando for o momento correto você perceberá, basta acreditar nele e na outra pessoa, pois o melhor momento é aquele em que as coisas acontecem.
Já aquelas pessoas que amaram ou mesmo gostaram demais de alguém e isso tudo acabou... ou nem começou, independentemente do motivo, não se sintam frustradas, abandonadas ou infelizes. Amem-se, este é o verbo reflexivo que precisa conjugado em sua vida, pois te pergunto: Quem são as pessoas atraentes no nosso dia a dia? São aquelas sorridentes, bonitas, simpáticas, inteligentes, bem-humoradas que mesmo solteiras ou sozinhas vão para rua, conversam com os amigos, distribuem sozinhos aos desconhecidos e ainda brincam com os inimigos. Isso te faz superior, ou seja, seu Ego agradece e as oportunidades aparecem. É gente! Encontramos sempre outra pessoa certa, isso tenho certeza que acontece, quando menos se espera e quando mais se precisa.
Contudo, com o passar do tempo descobrimos as dores e delícias de ser quem somos e amar quem amamos (ou achamos que amamos), mesmo que soframos, somos “tolos felizes”, pois sempre queremos tentar de novo. Na verdade, percebemos que nossa vida será uma eterna tentativa – uma maratona em busca da pessoa certa, no lugar, na hora certa e com interesses comuns, pois esse “acervo” de detalhes precisa ser harmônico, caso contrário, a história finaliza-se já no “Era uma vez...”.
Agora, quando os caminhos tendem a fluir, em comum acordo, a história tem início, meio... e o fim? Ninguém quer saber. Queremos estar juntos. Pronto e ponto(.). Com o tempo... Ah! Meus Deus, a convivência transforma, o sentimento dos envolvidos numa relação, em amor ou acomodação? Cada par saberá o que é na medida em que a ordem cronológica do relógio de pulso passar.
Sempre acreditei que a indagação “Você tem 24h pra mudar a minha vida?” fosse fictícia – jargão de filme ou piadinha de novela. Entretanto, esse fato pode ocorrer. De repente, você acorda e na rua, on-line ou mesmo em casa surge alguém interessante. Paramos, analisamos e pensamos: É... vale a pena, ou melhor, vale arriscar a galinha inteira!!! Então, a mudança de vida em 24h é cinematográfica e, quando ocorre, percebemos que nossas impressões alteraram completamente e entendemos o real sentido das expressões populares “o que é seu está guardado” ou “toda tampa tem seu balaio”. Tudo bem!!! que umas tampas são tortas, outras têm furinhos, há ainda aquelas que não se encaixam tão bem, mas realmente se todos nós somos “balaios”, algum recurso de proteção tem que aparecer, mais cedo ou mais tarde, mesmo que seja um pano de prato ou uma telinha provisória.No entanto, é preciso compreender que a escolha de uma companhia, ou melhor, de uma tampa – é extremamente sutil e, concomitantemente, precisa, além de complexa, mas determinante quando queremos nos permitir – sentir a vida e lançar nossos sentimentos na direção correta ou no alvo ideal.
Aqui, não quero apenas materializar sonhos, nem inventar e/ou (re)inventar teorias românticas, mas quero dizer que todos nós podemos ser felizes com a vida e as peripécias que ela nos proporciona, quando somos atingidos pelo cupido. Surgi uma mistura de sensações psicológicas e físicas... Eita! hormônios!!!Aí, no jogo do amor, as regras são ditadas pelo curso natural que a vida ousou e/ou ousa em criar. Só nos resta entender os verbos pronominais do amor: quero... esperar-te, ver-te, buscar-te, gostar-te, ter-te, abraçar-te, beijar-te, amar-te... apaixonei-me, tornei-me um bobaste. Todavia, de apaixonado e louco, cada um temos um pouco, mas como o tempo de apaixonado e bobo, descobrimos que diferenças não existem entre um e outro.


O VILABOENSE. Capturado em 18 de ago. 2009. As[p]as avulsas do cotidiano. Online. Disponível em: http://ovilaboense.blogspot.com/2009/07/vinte-quatro-horas.html

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