quinta-feira, 17 de março de 2011

QUEM SOU COMO PROFESSOR APRENDIZ?

   Ser, sentir-se e se fazer Professor: um eterno desafio. Lecionar é fazer do comum algo extremamente interessante para o aluno; do complexo, o estímulo da descoberta, ou seja, o docente é um eterno sedutor, capaz de envolver com sabedoria seus alunos e se manter constantemente atualizado. Por esse fator eu, assim como muitos professores somos eternos aprendizes.

     Muitos professores que buscam formação contínua e aprimoramento profissional frustram-se nessa trajetória ilimitada do ato de ensinar, em virtude da falta de tempo, excesso de trabalho ou por dificuldades impostas pelas instituições de ensino em que estão inseridos.

     No entanto, ser profissional perpassa diferentes áreas do conhecimentos, em relação a formação acadêmica e pós-acadêmica. Nessas etapas almejava ser conquistador de uma vaga no mercado de trabalho, e, em seguida, não queria ser somente mais um na rede pública de ensino, mas – o professor. Como isso acontece ou ainda vai acontecer? As oportunidades que irão responder essa questão, juntamente com meu poder de decisivo de tomada de posição.

     A prática docente que procuro desenvolver é criativo-interativa com abordagens culturais pautadas nas manifestações racionais, artísticas e humanas dos indivíduos, assim para a área de Português, por exemplo, o conteúdo é a vida, a língua o objeto de estudo, por isso o ato de ensinar torna-se tão confortável e prazeroso, pois ambos estão presentes no cotidiano dos alunos.

     O que não podemos esquecer é que ensinar é algo de pele e precisamos tê-la se desejamos ser professores de verdade.

     Se a vida é incerta, a do professor é mais dinâmica do que a maioria pensa. Surgem cotidianamente novos métodos de ensino, desafios mirabolantes e tecnologias inovadoras. Para tal situação, compete a cada docente descobrir e desenvolver suas habilidades por meio de estudo investigativo, testes didáticos em sala de aula e uma alma investigativa de reflexão e autoanálise.

     Nessa vertente, a sociedade sempre acredita ser pouca a competência de um professor, mas é árdua sua rotina e além da formação continuada precisa ter uma sabedoria organizacional sobre-humana para driblar as “sete vidas” que tem. Ser pai, filho, esposo, amigo, profissional, pesquisador, aprendiz, e, principalmente, ser alguém que tem vida e personalidade própria. Por isso, ser , sentir-se e se fazer Professor é ser um em muitos e atender a muitos sendo apenas um.

    Todos essas exigências profissionais adquiridas nos meus anos de docência ampliaram minhas relações interpessoais, que individualmente agregam valor ao meu processo de formação pessoal e profissional, por meio das experiências desenvolvidas dentro dessa diversidade cultural que se chama - educação. Assim, meu dinamismo e criatividade como profissional são evidenciados pela versatilidade de conhecimentos que busco, compondo o meu diferencial no sistema público de ensino contemporâneo.

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