Vi(ve) em mim...
O poeta aprendiz,
O turismólogo viajado,
O amigo solidário,
O terapeuta animado
E o professor empolgado
Osvaldo Jefferson da Silva, o mais novo poeta britaniense, adotou o pseudônimo de Hevaiel Victorius. Filho de Ana Rodrigues de Araújo dos Reis (Professora) e Osvaldo Pedro da Silva (Comerciante) aprendeu desde a infância conviver com as diferenças, pois foi criado com seis irmãos de princípios e idades díspares. Nasceu em Britânia-GO, em 1984, realizou seus estudos acadêmicos na Universidade Estadual de Goiás – Unidades de Jussara e Cora Coralina. Atualmente é Professor da Secretaria da Educação do Estado de Goiás no Colégio Estadual José Résio da cidade Goianápolis e Coordenador Pedagógico do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), em Goiânia.
Letrado, Literato, Turismólogo, Especialista em Linguística e Língua Portuguesa e Pós-graduando do Curso de Especialização em Formação de Professores para a educação de pessoas surdas divide sua trajetória de vida entre sua infância silenciosa e seu despertar acadêmico-literário. Mesclam em sua essência as águas do Lago dos Tigres e as turbulências do Rio Araguaia, mas, atualmente, reside na capital do estado de Goiás – Goiânia.
Este autor busca inovar a estética literária do poema, através de seus malabarismos linguísticos e construções arquitetônicas de palavras. Sua primeira obra literária completa Versos cu[r/l]tos foi lançada no II Encontro Literário do Gama-DF, no Museu de Arte de Britânia (MABRI) e no Projeto Literatura em Cena em Jussara-GO como convidado da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em outubro de 2010.
Este livro trata-se de uma antologia poética diversificada, com textos que abordam temáticas de sua trajetória de vida, relacionamentos fraterno-afetivos e de seu amor aos lugares por onde passou e viveu. Há textos concretos em que os jogos de palavras traduzem desejos do poeta e denuncia aspectos desumanos da sociedade. Por meio deste livro o poeta não tem a intenção de ser perfeito, mas almeja ser um bom exemplo de ser humano, pois sua história é tecida com fios de orgulho e agulhas de saudade.
Britânia sob o olhar jeffersoniano...
No planeta não imaginam,
Na América é desconhecida,
No Brasil com ela sonham,
Mas em Goiás é que és viva.
Tornou-se musa dos carnavais,
A inspiração dos poetas,
És rica em recursos naturais
És a obra-prima de um profeta.
(Fragmento do poema Britânia lemb[he]ranças)
Com sua inspiração racionalizada já publicou poemas e contos em coletâneas como no livro “Unimulplicidade” em que publicou o conto Stela Maris: a guardiã de estrelas e o poema Desencontos: Desenhando contos, além de crônicas nas páginas do jornal “O Vilaboense” e outros textos na recente obra “Desafio Poético VI: no Brasil das diferenças o Desafio pratica a solidariedade, vive poesias e conquista fronteiras” publicada no dia 21 de setembro de 2010.
Suas materializações poéticas trazem lembranças: da infância, o tempo que fugia de casa; da adolescência, o momento em que se apaixonou pela palavra dita e escrita; enquanto da sua juventude ainda emanam diariamente devaneios poéticos que são transformados linguisticamente em crônicas e poemas. Para Jefferson
SER, SENTIR-SE E FAZER-SE POETA...
É ter a sensibilidade feminina,
A racionalidade masculina
E a sutileza de uma rima.
Visando aprimorar conhecimentos e como resultado de uma parceria entre as cidades de Goiás-Brasil e Seia-Portugal recebeu, como mérito por seus estudos, uma viagem a Portugal, onde realizou o intercâmbio cultural, que serviu de grande valia na qualificação do seu desempenho pessoal e profissional, principalmente em âmbito cultural, abrangendo os setores: turístico, gastronômico e linguístico-literato.
“Insônico”, dinâmico, criativo, indeciso, esquecido e extremamente sensitivo atuou e atua em áreas distintas:
- Como Professor: Língua Portuguesa no setor público e/ou particular, Noções de Conhecimentos Linguísticos no Ensino Pré-vestibular e com correções de produções textuais.
- Como Colunista e Assessor Redacional: escreveu para o Jornal “O Vilaboense” da Cidade de Goiás, Seção “As[p]as avulsas”, produzindo textos como crônicas, artigos sobre o uso do português ou de pequenas biografias de personalidades. Elabora correspondências para instituições de ensino, além disso, colabora com site: www.comunidadefamiliacrista.org/goiania.
Mara Publio, Professora, Tradutora e Membro da Academia de Letras e Artes de Goiás, afirma que Jefferson “guarda em si um pouco de tudo que experimentou. É especial como pessoa. É iluminado como arauto do seu tempo. E está certo quando diz: “Não quero ser poeta / de verso não publicado.”